Há pouco mais de dez anos, na capital da Bahia, participávamos da organização do I Encontro Ibero-americano de Museus, onde foi redigida a Declaração da Cidade de Salvador, um protocolo de compromissos referente à adoção de diretrizes e estratégias para a implementação de políticas públicas para os museus e a Museologia Ibero-americana. Dentre as linhas de ação, destaca-se a promoção de um programa de formação e capacitação na área, que viabilize o intercâmbio entre as instituições e os profissionais. Nesse sentido, foi criado o Programa Ibermuseus de Capacitação, para o qual apresentamos uma proposta de residência a desenvolver no Museo Arqueológico Nacional da España, tratando da temática “Plano museológico”. O objetivo deste relato é apresentar os resultados desta experiência, ressaltando a ampliação do potencial multiplicador do projeto em tela pela escolha de desenvolvê-lo no supracitado museu, bem como aspectos observados nos contextos brasileiro e espanhol.