O artigo tem por objetivo refletir sobre algumas das transformações ocorridas nos museus, que geraram novas funções e novos desafios para o campo da museologia, notadamente nas transições do objeto autêntico para a produção de experiências, assim como da transposição de fronteiras classificatórias para a compreensão das redes de relações sociais dos objetos em diversas temporalidades. Estas transformações têm seu reflexo nos processos de musealização, em particular, na documentação, pesquisa e comunicação. A metodologia utilizada foi a pesquisa documental e bibliográfica. Os resultados indicam que nas três instâncias revelam-se processos de continuidade e transformação pela valorização das transversalidades que cruzam os planos homogêneos das lógicas socioculturais e ancoram-se nas redes sociais. Estas subsidiam as ações comunicacionais enriquecidas pelas curadorias participativas, colaborativas e compartilhadas