Este artigo parte da observação de que, na Europa, as apresentações de museus localizados in situ, próximos a geossítios e dentro de geoparques diferem daquelas encontradas em museus localizados ex situ, muitas vezes em departamentos de geologia de museus de história natural. Como ambos apresentam geopatrimônio, este artigo busca compreender as razões dessas diferenças, postulando que elas se devem às diferentes concepções de geopatrimônio nas quais essas instituições se baseiam. Como resultado, estas evoluem e se transformam paralelamente entre si, a partir de questões específicas de cada uma de suas instituições, sem nenhuma conexão real entre elas. O artigo conclui com as possibilidades de aproximar essas duas partes do geopatrimônio, enquanto os geoparques estão se tornando cada vez mais populares entre os visitantes, que são potencialmente também visitantes de museus ex situ.