Memória e práticas comunitárias:
desafios para a construção de pontos de memória
DOI:
https://doi.org/10.52192/1984-3917.2025v18n1p215-245%20Resumo
O Instituto Brasileiro de Museus propôs uma metodologia para criação de pontos de memória, associado à política pública homônima, contemplando cinco etapas: 1. Sensibilização comunitária e formação da instância deliberativa; 2. Qualificação; 3. Realização de inventário participativo; 4. Produção de difusão das memórias; 5. Formação e reforço da rede de Pontos de Memória. Relaciono tal metodologia a práticas comunitárias emancipatórias em psicologia social. Apresento resultado de pesquisa-ação que visou aplicar esta metodologia adaptada em uma comunidade periférica da região metropolitana de Belo Horizonte, realizada ao longo dos anos de 2022-2024. Todas as etapas são muito desafiadoras de serem concluídas, tendo em vista as dificuldades de mobilização para a memória, a qual pode ser dolorosa, sujeita ao recalque, e em comunidades marcadas pela luta pela sobrevivência, com falta de recursos de fomento destas ações e ausência de políticas públicas que as sustentem, em um cenário nacional de polarização política. Grande parte do sucesso da criação de pontos de memória comunitários passa pelo brilho desejante gratuito de lideranças comunitárias desperto pela memória e seus afetos.
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