A musealização do sagrado

Autores/as

  • Percival Tirapeli

Palabras clave:

Arte sacra, Museologia, Templos, Relíquias.

Resumen

Os objetos sagrados da Antiguidade encontram-se em museus. Dos altares dos templos para as salas dos museus os objetos passaram da veneração para admiração de especialistas, críticos e catalogação dos museólogos. A descoberta de esculturas de deuses greco-romanos dá início às galerias dos museus do Vaticano ainda no Renascimento; as disputas pelos sarcófagos egípcios e partes de templos gregos ampliaram as coleções dos museus fundados no início do século XIX. A arte sacra religiosa católica romana também foi deslocada das igrejas para as galerias dos museus no século XIX em momento de renovação da Igreja que perdurou em parte no século modernista. Antes, nos templos, prestavam-se à veneração e os objetos cumpriam o papel de intermediação junto ao divino. Ao serem deslocadas para os museus - que têm como objetivo a preservação -, tornam-se objetos de pesquisa, datações como as relíquias de Cristo, documentos culturais de sociedades e materialização de estilos artísticos. Além de relíquias, os museus - como o Pergamon de Berlim, Cluny em Paris, Cloisters de Nova Iorque e Opera do Duomo em Florença - preservam relevantes vestígios culturais religiosos.

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Publicado

2020-03-11

Cómo citar

Tirapeli, P. (2020). A musealização do sagrado. Museologia E Patrimônio, 13(1), 123–143. Recuperado a partir de https://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/view/797

Número

Sección

Artículos